Segunda-feira da 23ª semana do Tempo Comum – 7 de setembro de 2015

BeatoVicenteDeSantoAntonioBeato Vicente de Santo António, presbítero e mártir, +1629: Nasceu em 1590. em Albufeira, no Algarve. Seus pais educaram-no na piedade e nos bons costumes e mandaram-no estudar para Lisboa, onde foi ordenado sacerdote com 27 anos. Só quatro anos mais tarde, já no México, para onde tinha partido como missionário, ingressou na Ordem de Santo Agostinho. O seu entusiasmo evangelizador levou-o até ao Japão em 1623. Aí mudou de nome e de aspecto: tornou-se caixeiro ambulante, pregando nas casas que lhe abriam as portas, consolando os perseguidos, convertendo os gentios. Apesar do seu disfarce, foi preso seis anos mais tarde e condenado à morte. Resistiu admiravelmente a todos os tormentos e acabou queimado pelas chamas de uma fogueira. São admiráveis as cartas que escreveu aos seus amigos e discípulos já durante os tempos de martírio, exortando-os à fidelidade ao Senhor Jesus.
cf. “Santos de cada dia”, do Pe. José Leite, sj

Col 1,24-29.2,1-3; Sal 62(61),6-7.9; Lc 6,6-11.

Comentário do dia
São Cesário de Arles (470-543), monge, bispo
Sermões ao povo nº 57, 4

«Os escribas e os fariseus espiavam-no, a fim de encontrarem motivo para O acusar»

O Senhor dirá àqueles que desprezaram a sua misericórdia: «Homem, fui Eu que, com as minhas mãos, te formei do pó da terra, fui Eu que insuflei o espírito no teu corpo de terra, fui Eu que Me dignei atribuir-te a nossa imagem e a nossa semelhança, fui Eu que te coloquei no meio das delícias do paraíso. Mas tu, desprezando os mandamentos da vida, preferiste seguir o sedutor a seguir o Senhor.

»Consequentemente, quando foste expulso do paraíso e ficaste preso nas cadeias da morte pelo pecado, enternecido de misericórdia, Eu entrei num seio virginal para vir ao mundo, sem prejuízo para essa virgindade. Fui estendido numa manjedoura, envolvido em panos; suportei os dissabores da infância e os sofrimentos humanos, pelos quais Me fiz semelhante a ti, com o único objectivo de te tornar semelhante a Mim. Suportei as bofetadas e os escarros daqueles que se riam de Mim, bebi vinagre com fel. Flagelado com varas, coroado de espinhos, pregado à cruz, trespassado pela lança, entreguei a alma aos tormentos para te arrancar à morte. Vê a marca dos cravos com que fui pregado; vê o meu lado trespassado. Suportei estes sofrimentos para te dar a minha glória; suportei a tua morte para tu vivesses para toda a eternidade. Repousei, encerrado no sepulcro, para que tu reinasses no céu. »Porque perdeste aquilo que sofri por ti? Porque renunciaste às graças da tua redenção? Dá-Me a tua vida, pela qual dei a minha; dá-Me a tua vida, que destróis sem cessar pelos ferimentos dos teus pecados.»

Fonte: evangelhoquotidiano.org