TRIDUO PASCAL
(do directório litúrgico)
O sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ponto culminante de todo o ano litúrgico, porque a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus foi realizada por Cristo especialmente no seu mistério pascal, pelo qual morrendo destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida (CR 18; EDREL 856).
1. Pelo Tríduo Pascal, ou seja, pela celebração da morte, sepultura e ressurreição do seu Esposo, a Igreja entende tornar presente e reproduzir O Mistério da Páscoa, ou da passagem do Senhor deste mundo para O Pai.
De acordo com a tradição da Igreja primitiva, haverá um sagrado jejum pascal, que se deve observar em toda a parte na Sexta feira da Paixão e Morte do Senhor e, se for oportuno, se estenderá também ao Sábado santo para que os vossos possam chegar à alegria da Ressurreição do Senhor com elevação e largueza de espírito (SC 110: EDREL 110).
2. As celebrações do Tríduo Sagrado realizam – se apenas onde possam efectuar-se de maneira digna e conveniente (cf. acima).
Além disso é preferível que as pequenas comunidades religiosas se reúnam, para as celebrações, nas Igrejas maiores, fortalecendo a participação dos fiéis. De igual modo os fiéis de várias paróquias mais pequenas entregues aos cuidados de um só presbítero, devem reunir – se, na medida do possível, na Igreja principal da zona, a fim de participarem nas acções sagradas.
Se nalgum lado estiver entregue a um só Pároco o cuidado de duas ou várias paróquias, nas quais os fiéis participem frequentemente e onde seja possível realizar as celebrações sagradas de maneira digna e mais solene, tal Pároco goza da faculdade de repetir a celebração do Tríduo Sagrado observando, quanto ao mais, a normas estabelecidas.
3. Recomenda-se muito a celebração comunitária do ofício de Leitura e de Laudes na Sexta feira da Paixão do Senhor e no Sábado Santo. Deste modo a comunidade cristã medita mais eficaz e plenamente na Paixão, enquanto aguarda o anúncio da Ressurreição.