PREPARAR O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

«Não ceder na vontade de reconciliação: disto Deus deu-nos o exemplo, sendo esta a forma para nos tornarmos semelhantes a Ele, um comportamento do qual temos necessidade sempre de novo no mundo. Devemos aprender de novo, hoje, a capacidade de reconhecer a culpa, devemos largar a ilusão de sermos inocentes. Devemos aprender a capacidade de fazer penitência, de nos deixarmos transformar; de ir ao encontro do outro e de implorar de Deus o dom da coragem e da força para esta renovação. Neste nosso mundo de hoje, devemos redescobrir o sacramento da Penitência e da Reconciliação. O facto de o mesmo ter em grande parte desaparecido dos hábitos vitais dos cristãos é um sintoma de perda de veracidade a respeito de nós mesmos e de Deus; uma perda, que põe em perigo a nossa humanidade e diminui a nossa capacidade de paz. São Boaventura estava convencido que o sacramento da Penitência fosse um sacramento da humanidade enquanto tal, um sacramento que Deus já instituíra na sua essência imediatamente depois do pecado original com a penitência imposta a Adão, embora mesmo se só pôde obter a sua forma completa em Cristo, que é pessoalmente a força reconciliadora de Deus e assumiu sobre Si a nossa penitência. Com efeito, a unidade de culpa, penitência e perdão é uma das condições fundamentais da verdadeira humanidade; condições que obtêm no sacramento a sua forma completa, mas, a partir das suas raízes, fazem parte do ser próprio de pessoas humanas como tal» (Bento XVI, 21.12.2009).

ENCONTRA

  • aqui, um texto de ajuda para fazer o exame de consciência.