S. GONÇALO DE LAGOS (370-1422). Beato português cuja devoção, sobretudo no Algarve, é tão grande que os pescadores o chamam Santo. Tomou o hábito de STO. Agostinho no convento da Graça em Lisboa. Dedicou-se à prégação e foi superior de vários mosteiros da sua Ordem, exor-tando os monges a observar as Regras e demais virtudes cristãs. O corpo jaz em Torres Vedras.
STA. ANTONIETA DE BRESCIA (1407-1507). Natural de Brescia, esta dominicana italiana passou 30 anos da sua longa vida no mosteiro de Brescia como religiosa e prioresa. Enviada a Ferrara, para ali reformar o convento das dominicanas, fê-lo com rigor, recordando nomeadamente às irmãs os seus votos esquecidos de pobreza.
Efésios 4, 32–5, 8 ; Sal 1, 1-4. 6 ; Lucas13, 10-17
IMITAR O SENHOR (Ef.4,32–5,8). É uma armadilha, tanto para a catequése como para o exame de consciência, onde com frequência podemos cair : procurar um catálogo de coisas para fazer ou para não fazer. Será este o exercício a que Paulo hoje nos convida? Considerá-lo seria redutor. Não se podem colocar mesmo plano uma lista de exemplos precisos, sinais duma pedagogia, e a necessidade de imitar O Senhor. É isto o essencial : para ser fiel a Cristo, a vida deve ser uma imitação de Deus. Difícil? Com certeza! Mas Paulo dá-nos o segredo para alcançarmos este objectivo: tal como Cristo, somos chamados a oferecer-nos aO Pai e aos homens. Então, onde é que eu vivo este dom total?
“MULHER, ESTÁS LIVRE DA TUA ENFERMIDADE!” (Lucas 3,10-17). Hoje é Jesus que toma a iniciativa de fazer um milagre. Ninguém lhE pedira nada, mas Ele viu uma mulher encurvada pela doença e pelo peso das provações e não pôde suportar vê-la assim dobrada, sinal de uma humanidade em sofrimento. Ele faz então um grande milagre. Qualquer fisioterapeuta – conhecedor do longo trabalho necessário para se ganhar um centímetro – muito gostaria ver esta mulher endireitar-se assim “na marquesa”. Todavia, este milagre é apenas o sinal de uma realidade bem maior : na Sua ressurreição Cristo reergeu a humanidade, criada para estar de pé a olhar face a face o rosto de Deus e dos seus irmãos. Este “trabalho” de cura, nenhuma lei o podia evitar. Nenhum dia de sábado justificava seu adiamento! A multidão não se enganava: alegrava-se, porque descobria ter sido libertada.
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