STA. CATARINA DE ALEXANDRIA (início séc. IV ?). Segundo a vida dos santos da “Legenda Dourada” foi uma cristã nobre, muito culta, que invectivou o imperador Maxêncio pela perseguição dos cristãos, debatendo com os filósofos pagãos por ele enviados para a persuadirem com os seus argumentos, e que, ao contrário, ela converteu. Depois de presa e espancada, foi condenada a morrer na roda que se quebrou quando ali a colocaram. Tudo isto enraiveceu tanto o imperador que a mandou decapitar. A sua existência, muito popular durante a idade Média, é hoje por alguns considerada lendária.
BTO. JACINTO SERRANO LOPEZ e 17 CC (1901-36). Padre dominicano, licenciado em físico-química e músico, detido em Barcelona e fuzilado pouco depois. Tinha 12 anos de sacerdócio e 35 de vida. Morreu a exclamar: “Viva Cristo Rei”; S.João-Paulo ll beatificou-o (2001).
Apocalipse 14, 14-19 ; Sal 95, 10-13 ; Lucas 21, 5-11
NÃO ESQUECER O COMBATE DO RESSUSCITADO (Ap.14,14-19). A vinda definitiva dO Filho do homem contrasta com o clima de paz que gostamos de sentir junto dO Menino-Deus deitado numa mangedoura. Não cedamos pois ao pânico de interpretar os acontecimentos dolorosos que marcam o nosso mundo como sinais do final dos tempos. Ninguém conhece a hora, nem os anjos do céu, nem O Filho, ninguém a não ser O Pai, afirma Jesus (Marc.13,22). As catástrofes e guerras de que Jesus fala continuam a ser actuais dois mil anos depois. O Reino de paz tarda a chegar e, todavia, ele está presente, discreto ou até escondido, pois “o bem não dá nas vistas”, e uma floresta a crescer faz menos ruído do que uma árvore a tombar. O Emanuel, “Deus connosco”, está no coração da história graças aO Seu Espírito a agir nos homens empenhados na paz. Simplesmente, não deixemos que as luzes que começam a cintilar nas fachadas dos centros comerciais nos ocultem a seriedade da Encarnação e a luta dO Ressuscitado para assinalar a derrota da morte.
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