TEMPO COMUM – SEMANA XXII – SEXTA-FEIRA
1 Cor 4, 1-5; Sal 36 (37), 3-4. 5-6. 27-28. 39-40ac
Lc 5, 33-39
Anos pares
PRIMEIRA LEITURA
1 Cor 4, 1-5
«O Senhor manifestará o desígnio dos corações»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Todos nos devem considerar como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora o que se requer nos administradores é que sejam fiéis. Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por um tribunal humano; nem sequer me julgo a mim próprio. De nada me acusa a consciência, mas não é por isso que estou justificado: quem me julga é o Senhor. Portanto, não façais qualquer juízo antes do tempo, até que venha o Senhor, que há-de iluminar o que está oculto nas trevas e manifestar os desígnios dos corações. E então cada um receberá da parte de Deus o louvor que merece.
SALMO RESPONSORIAL
Salmo 36 (37), 3-4.5-6.27-28.39-40ac
A salvação dos justos vem do Senhor.
Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias
e Ele satisfará os anseios do teu coração.
Confia ao Senhor o teu destino
e tem confiança, que Ele actuará.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como o sol do meio-dia os teus direitos.
Afasta-te do mal e pratica o bem
e permanecerás para sempre;
porque o Senhor ama a justiça
e não desampara os que Lhe são fiéis.
A salvação dos justos vem do Senhor,
Ele é o seu refúgio no tempo da tribulação.
O Senhor os ajuda e defende,
porque n’Ele procuraram refúgio.
EVANGELHO
Lc 5, 33-39
Dias virão em que o noivo lhes será tirado… Nesses dias jejuarão
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os fariseus e os escribas disseram a Jesus: «Os discípulos de João Baptista e os fariseus jejuam muitas vezes e recitam orações. Mas os teus discípulos comem e bebem». Jesus respondeu-lhes: «Quereis vós obrigar a jejuar os companheiros do noivo, enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias jejuarão». Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém corta um remendo de um vestido novo, para o deitar num vestido velho, porque não só rasga o vestido novo, como também o remendo não se ajustará ao velho. E ninguém deita vinho novo em odres velhos, porque o vinho novo acaba por romper os odres, derramar-se-á e os odres ficarão perdidos. Mas deve deitar-se vinho novo em odres novos. Quem beber do vinho velho não quer do novo, pois diz: ‘O velho é que é bom’».