27 nov 2017

O óbolo da viúva

SEGUNDA FEIRA DA XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (anos ímpares)

A delicadeza que o Evangelho de hoje nos revela em Jesus deve encher-nos de admiração e, ao mesmo tempo, dar-nos grande encorajamento.
Certamente que aquela pobre viúva não estava orgulhosa da sua oferta no tesouro do templo: o que eram aquelas duas pequenas moedas em comparação com as ofertas dos ricos? Estes sim, podiam estar orgulhosos: davam muito! Jesus mostra a verdade da situação! “Em verdade vos digo: esta viúva, pobre, colocou mais do que todos os outros”. O Senhor não vê aquilo que aparece, mas vê o coração e sabe onde se encontra a verdadeira generosidade. Isto deve encher-nos de coragem para sermos humildes se temos a possibilidade de dar muito; não devemos cair na soberba, porque tudo nos foi dado por Deus.
Em segundo lugar devemos ser humildes quando podemos dar pouco, quando nos sentimos pobres, em todos os sentidos: pobres de força física, pobres em capacidades. Nestes casos é difícil ser generosos, porque nos desencorajamos e somos tentados a não fazer sequer aquele pouco que podemos: de que é que vale! O Senhor diz-nos que vale, e vale mais do que podemos fazer quando temos muita ecergia e capacidades. Se com as nossas poucas possibilidades fazemos tudo o que podemos, a Deus estas ofertas agradam muito.
Se com humildade e amor colocamos ao serviço do Senhor o pouco que temos, fazemos uma coisa grande e estamos mais perto dEle do que estávamos quando éramos capazes de fazer coisas aparentemente maiores.
Agradeçamos Jesus pela luz que hoje nos dá e peçamos por nós e por aqueles que nos são caros para que tenhamos esta generosidade cheia de humildade e de caridade divina (lachiesa.it).

PRIMEIRA LEITURA Dan 1, 1-6.8-20

Leitura da Profecia de Daniel
No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilónia, veio cercar Jerusalém. O Senhor entregou-lhe nas mãos Joaquim, rei de Judá, e uma parte dos objectos do templo de Deus. Ele levou-os para a terra de Sinear e depositou-os no tesouro do templo do seu deus. Depois o rei mandou a Aspenaz, chefe do pessoal do palácio, que trouxesse de entre os filhos de Israel alguns jovens de sangue real ou de família nobre, sem defeito, de boa presença, dotados de toda a sabedoria, instruídos, inteligentes e cheios de vigor, a fim de os colocar no palácio do rei e ensinar-lhes a literatura e a língua dos caldeus. O rei fixou-lhes uma provisão diária da sua mesa e do vinho que ele bebia, ordenando que fossem educados durante três anos e depois entrariam ao serviço do rei. Entre eles havia alguns filhos de Judá: Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Daniel fez o propósito firme de não se contaminar com o alimento do rei e o vinho que ele bebia. Pediu ao chefe do palácio que não o obrigasse a manchar-se e Deus fez que Daniel ganhasse a simpatia do chefe do pessoal do palácio. Mas o chefe do pessoal disse a Daniel: «Tenho medo do rei, meu senhor, que vos determinou o alimento e a bebida. Se ele vir as vossas fisionomias mais abatidas que a dos jovens da vossa idade, pondes a minha cabeça em perigo diante do rei». Daniel disse ao guarda a quem o chefe do pessoal tinha confiado Daniel, Ananias, Misael e Azarias: «Peço-te que ponhas à prova os teus servos durante dez dias: dá-nos apenas legumes para comer e água para beber. Depois verás o nosso aspecto e o dos jovens que comem do alimento real e procederás com os teus servos conforme o que tiveres visto». O guarda consentiu no que eles lhe propuseram e pô-los à prova durante dez dias. E notou-se, ao fim dos dez dias, que eles tinham melhor aspecto e estavam mais nutridos do que todos os jovens sustentados pelo alimento real. Então o guarda retirou-lhes o alimento que lhes era destinado e o vinho que deviam beber e continuou a dar-lhes legumes. Deus concedeu a esses quatro jovens a ciência e o conhecimento de toda a escritura e de toda a sabedoria e a Daniel a inteligência de todas as visões e sonhos. Ao fim do tempo fixado pelo rei para que os vários jovens lhe fossem apresentados, o chefe do pessoal levou-os à presença de Nabucodonosor. O rei conversou com eles e não havia entre todos quem se comparasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que por isso ficaram ao serviço do rei. Sempre que o rei os consultava em questões de sabedoria e inteligência, verificava que eles eram dez vezes superiores aos magos e adivinhos que havia em todo o seu reino.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Dan 3, 52.53 e 54.55 e 56 (R. 52b)

Refrão: Digno é o Senhor
de louvor e de glória para sempre. Repete-se

Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito o vosso nome glorioso e santo:
digno de louvor e de glória para sempre. Refrão

Bendito sejais no templo santo da vossa glória:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no trono da vossa realeza:
digno de louvor e de glória para sempre. Refrão

Bendito sejais, Vós que sondais os abismos
e estais sentado sobre os Querubins:
digno de louvor e de glória para sempre.
Bendito sejais no firmamento do céu:
digno de louvor e de glória para sempre. Refrão

EVANGELHO
Lc 21, 1-4

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus levantou os olhos e viu os ricos deitarem na arca do Tesouro as suas ofertas. Viu também uma viúva muito pobre deitar duas pequenas moedas. Então Jesus disse: «Em verdade vos digo: Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros. Todos eles deram do que lhes sobrava; mas ela, na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver».
Palavra da salvação.

ESTE DIA
HORA E LOCAL ACÇÃO ESPECIFICAÇÃO (NOTAS)
09:00 CRUZ QUEBRADA Santa Missa
09:30 CRUZ QUEBRADA Confissões
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18:00 MIRAFLORES Santa Missa
18:30 MIRAFLORES Oração carismática (sala de cima)
18:30 ALGÉS Confissões
19:00 ALGÉS Santa Missa