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Retiro para casais – Turcifal | 3 e 4 | Fevereiro

“Eu estarei convosco, todos os dias.”

Em resposta ao desejo de tantos casais de um retiro para parar e rezar, a Pastoral da Família do Patriarcado de Lisboa promove um retiro pensado para casais com mais de 10 anos de matrimónio orientado pelo Padre Duarte da Cunha.

Será no Turcifal, dias 3 e 4 de Fevereiro.

Inscrições e mais informações aqui:
https://bit.ly/retiromais10anos

Solenidade de São Vicente em Ano Jubilar

O Patriarcado de Lisboa está a viver o ano jubilar, em que se comemoram os 850 anos da chegada das relíquias de São Vicente à Sé de Lisboa. 

O ano Vicentino decorre de 15 de setembro de 2023 a 16 de setembro de 2024.

A celebração da solenidade de S. Vicente, Padroeiro Principal do Patriarcado de Lisboa será na Sé Patriarcal, no próximo dia 22, às 19h00.

Esta celebração é sempre importante para reforçar os laços da nossa comunhão diocesana, mas este ano a sua importância e eficácia é acrescida com a concessão, pelo Santo Padre, da indulgência plenária. Sintam-se todos os fiéis convidados e chamados à participação.

Os idosos, os enfermos e todos os que não podem sair de casa por grave motivo poderão obter igualmente a Indulgência Plenária depois de conscientemente detestarem qualquer pecado e tiverem a intenção de cumprir, logo que tenha sido permitido, as três habituais condições, se diante de alguma imagem jubilar se tenham unido espiritualmente às celebrações jubilares, uma vez oferecidas ao Deus misericordioso as suas preces e dores ou os incómodos da própria vida.

São Vicente, rogai por nós!

Go With Haste!

As JMJ deixaram em ti uma vontade de aprofundar a Fé, mas não sabes como?

Chegou o Go With Haste!

Um programa de 2 meses:

🗓️ Janeiro/Fevereiro: Aprofundar a Doutrina da Igreja

🗓️Março: Coaching Espiritual & Laboratório de Fé – levar a Verdade à prática

📍Igreja de Miraflores, Domingos 20:30-21:30 (depois da missa)

Mais informação aqui: https://gowithhaste2023.wixsite.com/lc139

Formação de ministros da liturgia

Nos dias 21 de Janeiro e 25 de Fevereiro, Domingo, a partir das 14h30, no Salão Paroquial de Linda-a-Velha, decorre a formação para os ministros da liturgia (leitores, acólitos, ministros extraordinários da Comunhão, membros do coro) promovida pela Vigararia de Oeiras, e orientada pelo Padre Pedro Lourenço, director do Departamento de Liturgia do Patriarcado. As inscrições são feitas no local.

Mensagem de Natal do Patriarca de Lisboa

Caros amigos,

Obrigado por dispensarem algum do vosso tempo para me escutar. 

Uma abençoada noite, seja em casa, no aconchego da família, ou no cumprimento do dever profissional e social; num hospital, num Lar de idosos ou em casas de acolhimento para crianças e jovens; em viagem ou em condições de doença e debilidade; em companhia de outras pessoas ou na solidão do esquecimento. Um Feliz e Santo Natal na comunhão com Deus invisível, mas presente no coração de cada um.

1. Chegamos ao Natal com a amarga sensação de que o projeto de civilização inaugurado pelo próprio nascimento de Jesus Cristo, e maturado ao longo dos séculos, está a regredir. As guerras em curso, na Ucrânia, no Médio-Oriente, ou na República Centro Africana; a crise ecológica mundial; a tragédia do não-acolhimento dos migrantes… são sintomas disso mesmo.

Também no nosso país, as notícias do aumento da pobreza, do número de famílias que, na labuta do dia-a-dia, têm cada vez mais dificuldade em fazer face às necessidades básicas são sinais de um país que dificilmente consegue estar à altura de dar uma vida digna aos seus cidadãos: de lhes proporcionar os devidos cuidados de saúde e de habitação; uma educação condigna, onde haja professores e condições para ensinar e aprender, enfim, de abrir perspetivas de futuro para todos.

2. Evoco estas circunstâncias porque, desde o anúncio profético que declarava “a Luz brilhou nas trevas”, que o Natal, precisamente, nos move a considerar os inóspitos panoramas humanos e existenciais, porque é aí, sempre aí, nos estábulos da exclusão, nas manjedouras da marginalização e nas periferias da noite que o Filho de Deus nasce.

Num dos seus poemas mais conhecidos sobre o Natal, Fernando Pessoa evoca a chuva e a neve que fazem mal e o frio que ainda é pior, como se nos lançasse um convite para olhar e revisitar as geografias rigorosas do ser humano – da sua vida e da sua história – e também da sociedade: porque é aí, nessas paisagens hostis, que surge a incontestável beleza e alegria.

Sim, é nos não-lugares que Jesus Cristo nasce incessantemente. Nos escombros de projetos fracassados, nas ruínas de sonhos desvanecidos, Deus faz-se homem; o seu Verbo irrompe para inaugurar caminhos de esperança e de vida; para estabelecer Pontes de encontro com todos, todos, todos; é Ele, Fonte de toda a proximidade que faz brilhar a luz do amor que dissipa as trevas do ódio; é o Caminho que nos mobiliza para a cultura da paz, da bondade e da concórdia.

3. O Natal, portanto, convoca o melhor do ser humano, e sintoniza-nos com o que de mais belo ele é capaz: é capaz do conhecimento sublime de Deus como Pai, e de cada um se ver como irmão e irmã; é capaz de compaixão por quem sofre e se sente derrotado da vida; é capaz de amar o próximo e de por ele dar a sua própria vida; é capaz de abraçar a causa do ser humano, pela sua liberdade, pela paz no mundo, e combater por ela, sujeitando-se a todos os sacrifícios.

Sim, o Natal convoca o melhor que temos porque Jesus, o Emanuel, é o Deus connosco.

4. Mas, o Natal vai mais além: independentemente da etnia e da cultura, o mundo inteiro vê confirmado o Projeto de Deus na humanidade. Ele não desiste das pessoas. Sente-se a força de uma confiança renovada em cada um, em cada mulher e em cada homem. Ele próprio se faz homem, faz-se um de nós, em todas as circunstâncias da Vida.

Na sua caminhada histórica e espiritual, a humanidade sempre intuiu que a identificação de um “Eu” a um “tu” era a forma suprema e sublime do amor.

Assim, quando o próprio Deus se faz homem, em Jesus Cristo, se identifica connosco, estamos perante a mais pujante afirmação de confiança na humanidade e na presença da mais bela declaração de amor aos homens e mulheres por Ele amados. E, pressentimos que só o amor é decisivo para afirmar, promover e salvaguardar a dignidade dos seres humanos criados à sua imagem e semelhança.

Que as luzes das cidades não ofusquem a Verdadeira Luz trazida pelo Deus Menino, Ele que é a Luz do mundo.

Um Santo e Feliz Natal.

† RUI, Patriarca de Lisboa